quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Para uma primeira leitura de Não Sabias o Que Levavas às Costas?

Qual é o momento da vida em que somos mais fecundos, mais capazes, mais felizes?
Por que tratamos os mais velhos como inválidos, incapazes, ineptos?
Esta é a sociedade da rejeição do erro, da vergonha da falha, uma sociedade com um acesso descontrolado ao conhecimento, mas com pouca sabedoria. Conseguem explicar-me em que momento é que estes dois conceitos se separaram?” – Indaga Matilde, a anciã, personagem central de Não sabias o que levavas às costas?
A questão do título (roubada a Goya) não é A questão, é só mais uma, de um avolumar resultante de uma contemporaneidade volúvel, carregada de incertezas e desapegada de afectos.

Não sabias o que levavas às costas? conta a história de Matilde, uma mulher do Minho rural, sem nada de especial, que resolve mudar de vida, pedindo o divórcio, no dia em que comemora as bodas de ouro. A evolução (surpreendente) da vida dessa personagem força à reflexão sobre a forma como a sociedade actual trata os mais velhos.

http://vimeo.com/109445130

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